domingo, 16 de setembro de 2018

Cólica na gravidez: causas, sintomas e quando se preocupar

Em qualquer momento da gestação, a cólica é sempre um sinal de alerta para a futura mamãe. Embora em muitos casos não haja motivo para preocupação, é importante descobrir as causas da cólica na gravidez e sempre relatar ao seu médico.

Carregar um bebê crescendo na barriga é uma experiência que mexe com todo o corpo. Por isso, alguns incômodos são absolutamente normais, entre eles algumas cólicas. Mas, então, o que é normal e o que não é? E como saber a diferença? Siga a leitura que vamos explicar direitinho.

Causas

  • Infecção urinária: a infecção do trato urinário é bastante associada à cólica na gravidez, sendo, muitas vezes, seu único sintoma.
  • Desenvolvimento fetal: no início da gravidez, as cólicas são bastante comuns porque o desenvolvimento do feto estimula as fibras do útero.
  • Relações sexuais: sentir cólicas após uma relação sexual é bastante comum na gestação, pois o sêmen contém substâncias que estimulam o útero.
  • Exercícios físicos: alguns exercícios podem estimular o útero e provocar cólicas. Nunca pratique exercícios sem orientação na gestação, pois alguns são, inclusive, proibidos exatamente por poderem levar ao aborto espontâneo.
A ginecologista Carla Muniz Pinto de Carvalho explica que há vários fatores que podem levar a cólicas na gestação: “a causa mais comum é o próprio desenvolvimento e crescimento fetal que estimulam as fibras uterinas, causando uma cólica de fraca intensidade, muito comum no início da gestação”.
Além da cólica em si, outros sintomas podem surgir, como dor lombar e náuseas, por exemplo. É importante prestar bastante atenção aos sintomas, pois eles podem indicar mais precisamente as causas da cólica.
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  • Dor no baixo ventre
  • Endurecimento da barriga
  • Contração
  • Dor lombar
  • Náuseas
Carla sublinha que, quando a gestante tem cólica, ela percebe uma dor localizada no baixo ventre e que é intermitente, ou seja, vai e volta. Às vezes, pode ser acompanhada de endurecimento da barriga, que nada mais é que a contração das fibras uterinas. O endurecimento da barriga é mais comum no terceiro trimestre, pois tratam-se das contrações de treinamento para o parto.

Tratamento

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Com cólica na gravidez não se brinca. Por isso, não hesite em procurar o médico se sentir que alguma coisa está errada. Carla concorda e frisa que a gestante deve sempre procurar o médico que faz seu pré-natal, ou seja, o médico obstetra.
O tratamento para a cólica na gravidez irá depender da causa, ou seja, o motivo que a está provocando. Baseado nisso, o médico irá avaliar e optar pela melhor forma de tratar.
  • Analgésicos: se a causa da cólica for, por exemplo, o desenvolvimento fetal ou algo simples, pode ser tratado com analgésico para dor, como o paracetamol, que, aliás, é o mais seguro na gestação, segundo Carla.
  • Antibióticos: se a causa da cólica for infecção urinária, o médico irá prescrever um antibiótico seguro na gestação.
  • Outros medicamentos: se a cólica for causa de parto prematuro, deve ser tratada com drogas que o inibam, impedindo que o feto nasça antes do tempo e tenha complicações pulmonares.

Cólica no início da gravidez

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É normal a mulher sentir cólicas no início da gestação e, via de regra, não há motivo para preocupação. O aumento do hormônio progesterona e todas as mudanças pelas quais o corpo está passando pode fazer com que sintam-se cólicas semelhantes à chegada da menstruação.
A cólica é, muitas vezes, o primeiro sinal da gravidez. É comum sentir uma leve cólica quando o óvulo fertilizado é implantado na parede uterina. Depois, o crescimento do útero no primeiro trimestre também pode levar a cólicas. Muitas gestantes sentem cólicas suaves e intermitentes nas 16 primeiras semanas.
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O segundo trimestre da gestação é o período menos provável de aparecerem cólicas, pois é quando a mulher costuma se sentir mais disposta. O crescimento inicial do útero já aconteceu e os incômodos do final da gestação ainda não chegaram.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Você cuida da sua saúde mental? Conheça os principais transtornos

Cuidar somente da parte física do nosso corpo não é o suficiente para levar uma vida saudável. A saúde mental é tão importante quanto. É necessário dar atenção a esse fator e compreendê-lo para entender qual a necessidade de cuidar da saúde mental. Confira aqui nesse post.

O que é saúde mental?

A saúde mental está diretamente relacionada com o cérebro e suas funções, é ele que comanda e da as coordenadas sobre os nossos atos, pensamentos e emoções. Saber como o nosso cérebro funciona é importante para entendermos a saúde mental, o cérebro humano pesa cerca de 1,5kg, 2% do peso corporal, é um órgão bastante complexo.
Nosso cérebro é dividido em 4 lobos, sendo eles: Lobo frontal, Lobos occipitais, Lobos temporais e Lobos parietais. Cada um desses lobos é responsável por coordenar alguma atividade, como os movimentos, pensamentos e etc.  Tudo é ‘’computado’’ pelo cérebro, e inclusive nossos sentimentos sensações.
Quando por algum fator externo ou interno é desencadeado algum problema que cause com o que cérebro não relacione bem as informações, pode ocasionar transtornos mentais afetando a saúde mental do indivíduo. É possível compreender melhor estas questões por meio do renomado Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
A Organização Mundial da Saúde se pronuncia como não existindo uma definição oficial para a saúde mental, mas a compreende como o equilíbrio emocional interno e com as exigências externas, saber lidar com as situações da vida e administrar as emoções, viver em plenitude máxima consigo e com os outros.

A importância do psicólogo, do psiquiatra e do enfermeiro

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Assim como para cuidar da nossa saúde física existem profissionais especializados na área, não é diferente com a saúde mental. A psicologia, psiquiatria e a enfermagem são ramos que podem se especializar para cuidar do bem-estar emocional e psíquico das pessoas. Você sabe qual o papel de cada um nos cuidados da saúde mental? Confira:
Psicólogo: Os psicólogos na área da saúde mental se encontram a maioria trabalhando em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Atualmente, é respeitado que o portador de transtorno mental deve ser incluso na sociedade ao invés de excluído do campo sociofamiliar e internado em âmbito hospitalar. Por muito tempo o deficiente mental foi alvo de preconceitos e severas abominações dentro da sociedade. O avanço da psicologia e do olhar sobre o portador de transtornos mentais fez com que novos métodos fossem implantados. O papel do psicólogo dentro do CAPS é de compreender o paciente e auxiliá-lo no tratamento e controle do seu estado mental, fazendo uso da comunicação e outras técnicas que no geral não envolvem medicamentos. Para quem deseja se aprofundar mais e conhecer a história da psicologia a leitura do livro de Hothersall é extremamente recomendada, onde é abordado todo o caminho e surgimento desta profissão e área maravilhosa.
Psiquiatra: A psiquiatria assim como a psicologia trata de doenças mentais. No entanto, diferente do psicólogo, o psiquiatra possui formação em medicina e realiza uma análise também biológica, já que faz uso de medicamentos nos tratamentos. Lembrando que de nada vale um tratamento psiquiátrico sem o acompanhamento psicológico. A função deste profissional é prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar pacientes que sofrem de transtornos mentais. Seu principal objetivo é aliviar o sofrimento psíquico de seus pacientes, para isso pode trabalhar com outros profissionais como neurologistas e psicanalistas. Dentro dos exames realizados pelo psiquiatra encontram-se testes neurológicos e psicológicos, podendo ser requisitado exames físicos e laboratoriais. O papel do psiquiatra trabalha em harmonia com as outras áreas, visando utilizar medicamentos para aliviar os problemas até que o paciente possa se tornar autônomo e enfrentar sozinho as suas adversidades, claro que muitos casos exigem o uso contínuo de medicamento, mas o principal foco é que não seja necessário. Novamente, uma leitura essencial para quem quer ser aprofundar no campo da psiquiatria é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. O profissional da psiquiatria também pode atuar em um CAPS.
Enfermagem: O papel do enfermeiro é de extrema importância para o tratamento e recuperação do paciente com transtornos de saúde mental. Assim como os psicólogos e psiquiatras, o enfermeiro procura entender a atender de forma humanitária os indivíduos, tendo um envolvimento tão importante quanto. Dentro de um CAPS, o enfermeiro desenvolve ações terapêuticas para identificar os problemas e aproximar os pacientes da equipe. Um movimento que antes era agressivo e invasivo agora se tornou muito mais afetivo e humano, sendo o enfermeiro uma das peças principais dessa mudança, estando a disposição para compreender e auxiliar pacientes que estão em sofrimento, ansiosos e inseguros. Existe uma grande coletânea de livros a respeito do papel da enfermagem na saúde mental. O enfermeiro pode atuar também em um CAPS junto do psicólogo e do psiquiatria, sendo a formação desta equipe essencial para um atendimento e tratamento efetivo dos pacientes que sofrem de transtornos mentais.

Cuidar da mente é essencial

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A saúde mental é tão importante quanto a física, para isso, existem profissionais capacitados e especializados justamente para tratar esses distúrbios psíquicos. É um campo bastante amplo e que pode ser muito aprofundado. Se você se interessou pelo assunto, confira em nossa loja online uma grande variedade de livros a respeito de saúde mental.
Fonte: blog.livrariaflorence.com.br